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Joana Linda nem sempre gosta de estar sozinha

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A pouco e pouco, a fotógrafa e realizadora Joana Linda vai abrindo a porta. Adivinhamos clavículas, avistamos um ombro, seja nos retratos, seja nas paisagens. Aqui coleccionam-se emoções e pensamentos, estados de espírito, amores e desamores, golpes de sorte e dias de chuva. Nascida em 1980, em Lisboa, Joana começou em 1999 um projecto de auto-representação. Era uma brincadeira, mas tornou-se, provavelmente, na parte "mais importante" da sua vida, como confessa na nota biográfica do site pessoal. É uma "forma de catarse e de auto-conhecimento", mas também é assim que soluciona problemas, indecisões, impossibilidades. Tal como todos nós, tem este seu universo, "mais real e mais importante que as banais rotinas do dia-a-dia". E assim recebe-nos, ainda antes de batermos: "Se vos abro essa porta é porque nem sempre gosto de estar sozinha."