A TAP anunciou nesta terça-feira o lançamento de seis novas rotas a partir de Lisboa em 2017, a maioria das quais na Europa. Nos planos estão ainda novidades para África, que a empresa anunciará nos próximos meses.

Todas as novas rotas começam a ser vendidas já a partir desta sexta-feira, mas as datas de lançamento são diferentes. Logo a 10 de Junho, começará a voar seis vezes por semana para Bucareste e iniciará os voos diários para Budapeste. Duas rotas que tinha cancelado no início deste ano, quando terminou uma reprogramação da rede com o objectivo de se focar nas ligações mais rentáveis.

Para 1 de Julho está marcado o arranque das rotas para Toronto (cinco frequências semanais), Las Palmas (diário), Alicante (diário) e Estugarda (bi-diário). A transportadora aérea também já tinha voado no passado para Las Palmas.

Na apresentação do alargamento da rede, o presidente da TAP reforçou ainda que também serão aumentadas as frequências para alguns destinos que a companhia já serve, nomeadamente Manchester, Moscovo e Faro. Aliás, apesar de as novas rotas serem todas a partir de Lisboa, há reforços que vão beneficiar o aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, como a rota para Madrid. Faro também verá o número de frequências aumentar nas ligações a Lisboa, passando a haver quatro voos diários.

Fernando Pinto explicou que estas apostas vão fazer crescer em 1176 o número de voos oferecidos pela companhia face a 2016. Em termos de lugares disponíveis, a subida é de 272.878. Um salto explicado, em grande parte, pelo reforço da frota da TAP que no próximo ano passará a contar com mais três Airbus, para o longo e médio curso, e mais quatro Embraer (ao serviço da TAP Express). “É isto que nos permite dar o salto, além de um maior aproveitamento do espaço” dentro dos aviões, sublinhou o responsável.

O gestor brasileiro referiu que “oportunamente novos destinos serão anunciados”, mas não revelou ainda quais as escolhas feitas pela empresa. No entanto, já no início do ano tinha confirmado que serão inauguradas três novas rotas para África.

Questionado pelos jornalistas, Fernando Pinto disse manter a “esperança” de que a companhia possa fechar 2016 com resultados positivos, depois de ter registado prejuízos de 99 milhões no ano passado fruto da contabilização do dinheiro retido na Venezuela por dificuldades de repatriamento (91,5 milhões).