Direito de resposta: Rui Moreira condena campanha suja da JSD
O Público, a 14 de Abril, publicou uma notícia, dando conta da narrativa da JSD Porto a propósito da campanha eleitoral. São proferidas acusações políticas que não comento, por desnecessário.
Contudo, são também feitas, sem contraditório, afirmações mentirosas e de grave teor. O PÚBLICO não procurou ouvir-me nem sequer usou, sobre a matéria, o conhecimento público que existe sobre o chamado “caso Selminho” ou os esclarecimentos que publicamente prestei sobre a matéria para contraditar a tese do PSD.
É legítimo que os partidos políticos realizem ações de campanha, critiquem adversários e é muito normal que os jornais repliquem essas narrativas.
O que não é legítimo é que se acuse o presidente da Câmara de ter cometido delitos que não cometeu, contrariando além do mais, decisões judiciais sobre a matéria.
É falso e criminoso afirmar, como é feito na notícia, replicando cobarde e anónima “informação” que circula na internet e agora é assumida pelo PSD Porto, que “Rui Moreira tenha negociado como presidente de câmara um acordo no qual ele próprio tem interesses”.
Primeiro porque o presidente da Câmara não teve intervenção, nem enquanto detentor de uma pequena participação na empresa nem enquanto autarca. Depois porque o acordo não beneficiou a empresa. Finalmente, porque o acordo foi aceite pelo juiz do processo, depois de o ter sujeitado ao crivo do Ministério Publico. Estando em causa qualquer violação do interesse público ou conflito de interesse, seguramente, o acordo teria sido recusado.
O PSD Porto, que agora através da JSD Porto tece tão graves acusações, teve oportunidade, há meses, de consultar o processo, através da Assembleia Municipal, não tendo até hoje colocado ao presidente da Câmara qualquer questão sobre a matéria, nesse órgão, a quem cabe fiscalizar a sua actuação.
Rui Moreira