Milhões de palavras que se espalham
Depois da claridade, a noite fez-se negra, o céu de chumbo, baixo, denso, um pesado dossel ficou suspenso sobre a assembleia muda.
Naquele tempo, o mundo dos espelhos e o mundo dos homens não estavam como agora incomunicáveis. Eram até bem diversos; não coincidiam os seres, nem as cores, nem as formas. Ambos os reinos, o especular e o humano, viviam em paz; entrava-se e saia-se pelos espelhos. (1)
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