Domingos Soares Franco: “Só agora é que estamos a mexer na viticultura a sério”
Acaba de completar 40 vindimas e começa a preparar a passagem de testemunho na enologia da quase bicentenária José Maria da Fonseca. Acompanhou a modernização nas adegas, acha que o vinho português tem melhorado muito e agrada-lhe ver que está a acabar a loucura de madeiras. Portugal tem que estar no pelotão da frente, mas é preciso que os enólogos tenham um conhecimento profundo das nossas castas, diz.
Um “novo-mundista” que recuperou os vinhos de talha. Pode parecer um contra-senso, mas diz-se do lado do novo mundo apenas porque se formou na Califórnia e a diferença para o velho mundo está apenas na forma de pensar. Domingos Soares Franco quer voltar a viajar, não para vender ou promover os seus vinhos, mas para levar na mala os melhores vinhos portugueses e dá-los a conhecer por todo o globo. O enólogo irreverente não pensa na reforma, quer é poder viajar e beber conhecimento.
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