Depois de Ihor, fazer o SEF amar o que faz

Na fotografia, a viúva de Ihor olha-nos com um olhar tão duro, tão duro, que eu gostaria que ela não mudasse — nós precisamos de não esquecer.

Não sei porquê — quer dizer, sei —, por estes dias dei por mim a lembrar entradas em países estrangeiros, por aeroportos. Esta crónica, de início, segue com um rol de banalidades que quem já aterrou em outros países reconhece. Depois, vou permitir-me uma conclusão também ela banal. E como ela, a conclusão, está envolvida com morte violenta de homem, fica justificada a crónica. A morte violenta de um homem nunca pode ser banal.

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