Os laboratórios de Pedro e Joana fundiram-se para trocar as voltas ao envelhecimento
Pedro e Joana cruzaram-se na licenciatura, doutoramento e pós-doutoramento em vários pontos do globo. Em 2019, decidiram trocar a Califórnia por Lisboa para continuar a estudar o envelhecimento e a reparação de tecidos. Porque em Portugal também se pode fazer “investigação de alto nível”, mas com uma “mentalidade diferente”.
No Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (iMM), em Lisboa, dois laboratórios parecem ter-se fundido a partir do momento em que abriram portas, no Verão de 2019. Ali, num espaço aberto, equipas “misturam-se e trabalham todas no mesmo problema”. Porque todos investigam o envelhecimento e a reparação de tecidos — ainda que através de diferentes abordagens. No Sousa-Victor Lab, quer-se compreender que “limitações intrínsecas” têm “as células estaminais envelhecidas”. Por outro lado, a equipa do Neves Lab debruça-se sobre o “processo inflamatório”, procurando “identificar novas moléculas com propriedades modulatórias imunes”.
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