“Rapaz, a gente nunca trabalha com as mãos, é com a cabeça”
Até ao fim, nunca perdeu a elegância nem o orgulho em tudo o que tinha conquistado com o trabalho das suas mãos. Homem do campo, autodidacta, viu o filho tornar-se médico e os netos todos se licenciarem. O P2 tem agora uma página regular de obituário. De forma simbólica, até à próxima edição lembraremos pessoas que nos deixaram por causa da covid-19.
Nas suas histórias podia não acontecer nada de especial, mas havia sempre uma conclusão interessante e ele aparecia nelas como alguém que sabia estar do lado certo das coisas.
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