Mineralidade, o novo mantra dos vinhos que se presta a confusões
Nos últimos anos, o glossário do vinho ganhou uma nova palavra: mineralidade. É usada a eito, na maior parte das vezes sem qualquer sentido, mas mostra bem a crescente importância dos solos nas novas tendências do vinho e nas suas narrativas.
Caro leitor: quando ler que determinados vinhos cheiram e sabem a xisto, a granito, a calcário, a barro ou a qualquer outro tipo de solo, não leve a sério, nem se ponha a lamber pedras, para perceber a sensação. Há alguns minerais que contêm enxofre ou até argilas que podem, de facto, libertar certos odores, quase sempre desagradáveis. Mas o que se sente no vinho não é uma transposição directa dos odores desses minerais.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.