1972, o futebol no centro das comemorações pela independência do Brasil
Naquele ano, a Independência do Brasil completava 150 anos: o chamado sesquicentenário. O Brasil vivia o auge do chamado “milagre brasileiro” e da sua relação com o futebol. Um campeonato entre seleções nacionais, a chamada Taça Independência, foi parte importante da série de comemorações realizadas pela ditadura civil-militar do país para celebrar a ocasião.
O placar insistia em não se mexer. Tudo indicava que a partida de futebol entre Brasil e Portugal, ocorrida no Rio de Janeiro, no Estádio do Maracanã, em 1972, terminaria em zero a zero. A decisão estava caminhando para os penaltis. Até que, aos 90 minutos, Jairzinho avançou ao ataque pela direita e sofreu falta, praticamente na risca da grande área. Ficou a dúvida: dentro ou fora da área? Os jogadores portugueses reclamaram. Eusébio e companhia sabiam do risco. Rivelino cobrou a falta. Tostão subiu e ganhou de cabeça ao guarda-redes José Henrique. Golo do Brasil! O Maracanã, até então tenso, explodiu em alegria. Um a zero. O Brasil derrota Portugal e consagra-se campeão do que alguns chamaram na época como um “minicampeonato do mundo”: a Taça Independência.
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