Mariana pintou a Afurada e encontrou-se a si própria

É através de pintura digital, com o seu iPad, que Mariana Maia Rocha desenha e pinta as paisagens da Afurada. "No desenho consigo encontrar o meu próprio silêncio e encontro-me a mim própria."

Pinturas da Afurada feitas por Mariana Maia Rocha, estudantes de Belas Artes. Mariana Maia Rocha
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Pinturas da Afurada feitas por Mariana Maia Rocha, estudantes de Belas Artes. Mariana Maia Rocha

“Qual é a diferença entre um estudante de Belas Artes e de Arquitectura? O de Arquitectura anda sempre com um banco atrás”, graceja Mariana Maia Rocha, de 22 anos, que chegou a passar por isso quando estudava Arquitectura e desenhava fachadas. Deixou o curso ao fim de um ano, encontrando-se agora no último ano da licenciatura em Artes Plásticas - Pintura, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP). Mas, apesar de já não estudar arquitectura, continua a levar um banco consigo para retratar o que vê: neste caso, a Afurada.

Depois de vários estágios e trabalhos casuais na área do desenho e pintura, Mariana decidiu apostar em algo diferente e começou a fazer pinturas com o seu iPad. Com vontade de “provar que digitalmente é possível contar histórias”, decidiu explorar a Afurada para esta “novidade”. Pela memória de infância que a freguesia piscatória de Vila Nova de Gaia lhe traz  devolve-lhe as memórias de domingo, os passeios com a família , ​começou a “representar o sentimento e a cultura do povo”, numa paleta de azuis e amarelos, cores que a remetem para “um bolo” que comia na sua infância naquela mesma zona e para o rio. A estudante diz ainda que todos os seus "desenhos têm sempre algo que vai ficar marcado".

Sempre que começava a pintura, gravava a tela do tablet e isso permitiu-lhe conhecer-se. Percebeu que as obras tinham um padrão: “Colocava um fundo de cor, estabelecia as luzes que pretendia e começava a pintar com manchas soltas”, conta a estudante. "No desenho consigo encontrar o meu próprio silêncio e encontro-me a mim própria", remata.

Mariana partilha os seus trabalhos no Instagram, rede social que lhe permite “chegar a muito mais gente”, no seu site e no Facebook.

Texto editado por Amanda Ribeiro

Pinturas da Afurada feitas por Mariana Maia Rocha, estudantes de Belas Artes.
Pinturas da Afurada feitas por Mariana Maia Rocha, estudantes de Belas Artes. Mariana Maia Rocha
Pinturas da Afurada feitas por Mariana Maia Rocha, estudantes de Belas Artes.
Pinturas da Afurada feitas por Mariana Maia Rocha, estudantes de Belas Artes. Mariana Maia Rocha
Pinturas da Afurada feitas por Mariana Maia Rocha, estudantes de Belas Artes.
Pinturas da Afurada feitas por Mariana Maia Rocha, estudantes de Belas Artes. Mariana Maia Rocha
Pinturas da Afurada feitas por Mariana Maia Rocha, estudantes de Belas Artes.
Pinturas da Afurada feitas por Mariana Maia Rocha, estudantes de Belas Artes. Mariana Maia Rocha
Pinturas da Afurada feitas por Mariana Maia Rocha, estudantes de Belas Artes.
Pinturas da Afurada feitas por Mariana Maia Rocha, estudantes de Belas Artes. Mariana Maia Rocha
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Pinturas da Afurada feitas por Mariana Maia Rocha, estudantes de Belas Artes. Mariana Maia Rocha
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Pinturas da Afurada feitas por Mariana Maia Rocha, estudantes de Belas Artes. Mariana Maia Rocha
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Pinturas da Afurada feitas por Mariana Maia Rocha, estudantes de Belas Artes. Mariana Maia Rocha
Pinturas da Afurada feitas por Mariana Maia Rocha, estudantes de Belas Artes.
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