João Pedro George: “Sou racista porque cresci numa cultura que era racista”

Acaba de publicar O Império às Costas - Retornados, Racismo e Pós-colonialismo e o livro de crónicas Viajar na Maionese. Defende a reparação histórica aos povos colonizados.

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João Pedro George tem tido uma agenda cheia Maria Abranches
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A expressão "não sou racista, mas" é ainda um símbolo nacional. João Pedro George diz exactamente o contrário: assume que é "racista", mas "muito menos racista" do que já foi. A concluir um pós-doutoramento em História com a tese Descolonização e Democratização em Portugal: o caso dos retornados, a conversa com o autor andou à volta disto e também passou pelas suas críticas a este suplemento a que um dia chamou "pornográfico". Acaba de publicar O Império às Costas - Retornados, Racismo e Pós-colonialismo e o livro de crónicas Viajar na Maionese.

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