“Vêm matar-nos, entraram na estação”. Criminosos invadem televisão pública no Equador

Momento foi transmitido em directo durante meia hora, antes de o sinal ter sido cortado.

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Um grupo de homens armados invadiu nesta terça-feira os estúdios da televisão pública do Equador na cidade de Guayaquil, interrompendo a emissão em directo. O Presidente do Equador, Daniel Noboa Azin, declarou, entretanto, o estado de “conflito armado interno” no país e as autoridades terão conseguido reassumir o controlo do canal. 

A polícia equatoriana resgatou os reféns e deteve os 13 criminosos. Na véspera do ataque, o Presidente tinha já decretado o estado de emergência, em resposta à escalada de violência. Pelo menos sete agentes da polícia terão sido raptados e há relatos de explosões em várias localidades e de ataques a estabelecimentos comerciais e universidades.

Vários grupos criminosos disputam entre si o controlo do tráfico de cocaína, que tem no porto de Guayaquil um dos principais pontos de escoamento de droga para os mercados internacionais. 

De acordo com a agência Reuters, há relatos de uma presença militar visível em torno de edifícios do Governo, na capital Quito. Esta medida é uma resposta à alegada fuga de Adolfo Macias, líder do grupo criminosos Los Choneros, de uma prisão onde cumpria uma pena de 34 anos.

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