O selo azul voltou ao X de forma gratuita, mas só para algumas contas

Desde que Elon Musk comprou a rede social, tornou-se possível pagar para obter o selo azul de verificação. Empresário afirma que vai iniciar uma “purga aos bots e trolls”.

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O regresso da funcionalidade foi anunciado no perfil oficial de Elon Musk Reuters/DADO RUVIC
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A X, formalmente conhecido como Twitter, voltou a disponibilizar o célebre “selo azul” de forma gratuita. As contas com grande número de seguidores passam a ser verificadas de forma gratuita, sendo-lhes atribuído o selo de verificação azul. Desde que Elon Musk comprou a rede social, há cerca de ano e meio, a funcionalidade era reservada a utilizadores que pagassem um plano premium.

O multimilionário confirmou o regresso da funcionalidade no seu perfil oficial, a 28 de Março, e começa agora a chegar a alguns utilizadores. Na publicação, referia que contas “com mais de 2500 seguidores assinantes verificado” receberiam o plano Premium+ de forma totalmente gratuita. Existem três planos na plataforma: o gratuito, o Premium e o Premium+. Este último garante o selo de verificação e outros recursos exclusivos como anúncios reduzidos, upload de vídeos mais longos e o acesso ao Grok, uma ferramenta de inteligência artificial.

Mas o que se entende por “mais de 2500 seguidores assinantes verificados”? Segundo o The Washington Post, nem todas as contas com um grande número de seguidores podem esperar pela atribuição do selo azul. Para isso acontecer, “uma grande porção dos seus seguidores têm de pagar pelos serviços da X”. Ainda não foram prestados esclarecimentos por nenhum dos representantes da rede social.

Já esta semana, Elon Musk confirmou que vai iniciar uma “purga aos bots e trolls”. Um maior controlo destas contas já foi muitas vezes falado pelo multimilionário, que diz querer remover utilizadores falsos da plataforma. Refere que a “X Corp vai localizar os responsáveis e aplicar-lhes toda a força da lei”, para além de eliminar e suspender as contas. A Business Today afirma que a decisão foi tomada devido ao aumento do número destas contas, algo que o The Guardian também referiu em Setembro de 2023, na altura do primeiro debate dos republicanos nos EUA.

Elon Musk comprou o Twitter, agora X, em Outubro de 2022. Desde então, algumas das suas decisões têm sido contestadas pelos utilizadores, como a limitação no número de tweets diários, a mudança do nome da plataforma e a estreia de um plano pago. Recentemente, o empresário perdeu uma batalha judicial contra a organização Center for Countering Digital Hate (CCDH), que tinha processo pela publicação de um relatório que descrevia o aumento do discurso de ódio na X.

Texto editado por Pedro Esteves

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