Fala Mariam: “Os meus quadros são atributos profanos do sagrado”
É uma pintura preciosa que se desvela nas páginas de um livro. Para esta artista livre, que caminhou na margem das tendências, a pintura ajuda-a a perceber a vida.
Autora de um percurso solitário, persistente e rico, Fala Mariam de Lisboa não é uma revelação. Antes, revela-nos uma pintura rara, necessária, viva, em diálogo com tempos diferentes e longínquos. Encontramo-la num livro editado recentemente pela Documenta que dá a ver 16 anos (entre 2003 e 2019) de trabalhos sobre tela e papel. De formatos diferentes, constituem um corpo forte e delicado de obras de uma artista que, em 2021, realizou uma importante exposição na lisboeta Galeria Zé dos Bois (com a curadoria de Natxo Checa) e cujo percurso se iniciou em 1986, na Galeria de Arte Moderna da Sociedade Nacional de Belas-Artes, em Lisboa.
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