Quando o preconceito passa pelas nossas redes sociais

Figuras públicas devem ser responsabilizadas por suas declarações e ações. A sociedade precisa exigir que esses indivíduos usem sua influência para promover a igualdade e o respeito.

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Activists participam na 28.ª edição da Gay Pride Parade, na Avenida Paulist, em São Paulo, no domingo Sebastiao Moreira/reuters
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Nos últimos anos, as redes sociais trouxeram à tona um problema preocupante: figuras públicas, que deveriam ser exemplos de igualdade e respeito, muitas vezes revelam seus preconceitos de forma clara. Entre os mais comuns estão o etarismo, a misoginia, o racismo, o sexismo, a LGBTfobia e a gordofobia. Esses julgamentos inadmissíveis não só persistem, mas frequentemente dominam as discussões online, criando um ciclo de intolerância.

O etarismo, preconceito etário desvaloriza a experiência dos mais velhos, promovendo a juventude eterna como ideal. Comentários depreciativos sobre a aparência de pessoas mais velhas reforçam estereótipos negativos, minando a autoestima e a dignidade dessas pessoas.

A misoginia continua sendo um problema profundo. Comentários sexistas de figuras públicas reforçam a desigualdade de género, subjugando as conquistas femininas e perpetuando a objetificação. As recentes denúncias de assédio sexual no meio artístico e empresarial mostram o quanto a misoginia está enraizada em nossa sociedade.

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