Falhas a cumprir a lei, exageros na transição digital: provedora de Justiça recebeu mais de 10 mil queixas

Morosidade, falta de clareza ou incapacidade de cumprir o que está definido geram prejuízos e desconfiança na relação do cidadão com a administração pública.

Foto
Maria Lúcia Amaral entregou na Assembleia da República o relatório de actividades do ano passado Daniel Rocha (Arquivo)
Ouça este artigo
00:00
05:23

O número de queixas caiu e há vários temas que se repetem, mas recorrer à Provedoria de Justiça ainda continua a revelar-se um meio eficaz de protecção do cidadão contra o que corre menos bem no contacto com a administração pública. Das 10.641 queixas recebidas por este órgão em 2023 (tinham sido quase 13 mil no ano anterior), 54% foram arquivadas por ter havido “reparação da ilegalidade ou injustiça durante a instrução”. No relatório de actividades que a provedora Maria Lúcia Amaral fez chegar nesta sexta-feira à Assembleia da República, estão em destaque as falhas no cumprimento da lei e os problemas na transição digital, que prejudicam os cidadãos e geram desconfiança na sua relação com o Estado.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.