Ex-procurador-geral: "Os magistrados não são ungidos pelo poder divino"

Ex-procurador-geral considera que “o país tem um problema com as escutas”.

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O ex-procurador-geral da República José Narciso Cunha Rodrigues defende que o sucessor de Lucília Gago deve ter "mundo e bom senso" e lembra que os magistrados "não são ungidos pelo poder divino". Em entrevista ao programa Hora da Verdade, do PÚBLICO/Renascença, recusa teorias de "campanhas orquestradas" e pede reforma da justiça que devolva "confiança" aos cidadãos.