A nova velocidade dos tempos: como compreender o que se passa no Médio Oriente e o que esperar no futuro

O Irão encontra-se agora num dilema securitário, no qual enfrenta grande pressão interna e regional para uma retaliação que seja inequivocamente uma demonstração de força contra o Estado de Israel.

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No seguimento do ataque não reivindicado ao Norte de Israel, no sábado, dia 27 de julho, o “barril de pólvora” que serve frequentemente de metáfora para caracterizar o Médio Oriente ficou mais próximo de explodir. O ataque foi na vila de Majdal Shams, nos Montes Golã anexados na década de 80, e vitimou 12 crianças e adolescentes de origem drusa que estavam a jogar futebol. O governo de Benjamin Netanyahu responsabiliza o grupo xiita libanês Hezbollah, que tem feito ataques contínuos na fronteira com Israel praticamente desde o início de outubro do ano passado. Os líderes do Hezbollah negam qualquer responsabilidade pelo acontecimento.

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