Annie Le Brun (1942-2024): “Escrevo como se arromba uma porta”

Poeta, ensaísta, crítica feroz de uma cultura contemporânea anestesiada por excesso de teoria e défice de imaginação, era uma das últimas grandes figuras do surrealismo. Da “linha tempestuosa”.

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Annie Le Brun tinha 21 anos quando conheceu André Breton, fundador do surrealismo, um encontro que mudou a sua vida Jean-Luc Bertini/Flammarion
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Neste ano em que o surrealismo celebra o seu centenário, contado desde a publicação do seu primeiro manifesto, acaba de morrer, aos 81 anos, a poetisa e crítica literária francesa Annie Le Brun, que se manteve sempre intransigentemente fiel ao espírito insubmisso do movimento lançado por André Breton, procurando abrir espaços de imaginação num mundo com “realidade a mais”, para citar o título do livro que publicou em 2000: Du trop de realité.

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