Helicóptero do INEM tomba em pedreira. Feridos livres de perigo

Helicóptero do INEM tombou em Mondim de Basto enquanto participava numa operação de socorro. Dois pilotos e dois profissionais de saúde a bordo têm ferimentos ligeiros.

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Acidente com helicóptero do INEM ocorreu ao início da tarde desta segunda-feira DR
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Estado do helicóptero do INEM após o acidente DR
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Feridos estão fora de perigo DR
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Um helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) tombou em Mondim de Basto enquanto tentava aterrar durante uma situação de socorro numa pedreira, confirmou a Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC).

Os quatro tripulantes do aparelho — dois pilotos e dois profissionais de saúde — estão bem e apresentam apenas ferimentos ligeiros, adiantou a mesma fonte. Fonte do INEM explicou ao PÚBLICO que ao tentar aterrar na pedreira, o aparelho terá ficado rodeado de pó e perdido referências, tendo por isso embatido numa árvore, caído de baixa altitude e tombado no final

Em comunicado enviado às redacções, o INEM assegurou que não resultaram baixas humanas deste acidente. De acordo com esta entidade, os feridos que seguiam a bordo do helicóptero (piloto, co-piloto, médico e enfermeira) foram transportados por precaução para o Hospital de Vila Real para observação, de onde tiveram alta ao início da noite, revelou fonte hospitalar..

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Feridos foram transportados para o Hospital DR

Para substituir o helicóptero tombado foi accionado o equipamento com base em Viseu. Será este aparelho a socorrer a vítima que os profissionais feridos iam ajudar.

Segundo a Protecção Civil, o alerta para o acidente aéreo foi dado às 12h21 desta segunda-feira, 2 de Setembro, e, por volta das 14h, obrigava a mobilizar 45 elementos apoiados por 16 veículos.

O comandante dos bombeiros de Mondim de Basto disse, citado pela agência Lusa, que os operacionais se vão manter na zona por prevenção, devido ao combustível e material médico como oxigénio.

"O efectivo está aqui no teatro de operações por prevenção, uma vez que a aeronave tem 900 litros de combustível e tem, também, os equipamentos médicos que têm oxigénio. Quando esses equipamentos e esse combustível forem retirados já não será necessário efectuarmos essa protecção", explicou Carlos Magalhães em declarações à agência Lusa.

O comandante especificou que se trata de uma "dupla protecção", quer à carga do helicóptero, quer a uma eventual deflagração que possa ocorrer para perímetro florestal onde se encontra a aeronave.

Carlos Magalhães disse não ter indicações de quando é que o helicóptero poderá ser retirado do local e adiantou que, no terreno, já está uma equipa de investigação do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF).

Notícia actualizada às 15h01: acrescentadas fotografias do acidente e às 18h29 com declarações do comandante dos bombeiros

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