Linkin Park regressam com nova vocalista, novas músicas e digressão mundial

A banda revelou as datas de seis concertos iniciais de uma digressão, a primeira digressão desde a morte do vocalista Chester Bennington em 2017.

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A nova formação dos Linkin Park James Minchin III
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Os Linkin Park estão de regresso com a nova co-vocalista Emily Armstrong, depois de vários anos de paragem, tendo anunciado uma digressão mundial e um novo álbum na quinta-feira, numa actuação transmitida ao vivo que entusiasmou os seus fãs de longa data em várias partes do mundo.

A banda revelou seis concertos iniciais, que arrancam em Los Angeles na próxima semana e terminam em Bogotá, na Colômbia, em Novembro, para o que será a sua primeira digressão desde a morte do vocalista Chester Bennington. O álbum, poeticamente intitulado From Zero e com lançamento previsto para 15 de Novembro, será o primeiro disco do grupo desde One More Light, de 2017.

Os Linkin Park estrearam-se em palco com Armstrong — que co-fundou o grupo de rock Dead Sara como co-vocalista durante sua apresentação na quinta-feira, que revelou a nova faixa The Emptiness Machine, bem como velhos favoritos como Numb e In the End. Também adicionaram um novo baterista, Colin Brittain, produtor e compositor que já trabalhou com nomes como All Time Low e A Day to Remember.

Uma das bandas de rock mais proeminentes do início do século XXI, os Linkin Park conquistaram inicialmente uma base de fãs leais através da Internet e dispararam para o sucesso com o seu primeiro álbum, Hybrid Theory. Conhecidos pela sua mistura de rap, rock e angústia do início dos anos 2000, os Linkin Park conquistaram os adolescentes que gostavam de música mais pesada — e que são agora adultos em busca de nostalgia — em todo o mundo.

Numa entrevista à Billboard, o membro fundador e co-vocalista Mike Shinoda disse que nos anos que se seguiram à morte de Bennington, o grupo juntava-se ocasionalmente e tocava "mas não havia qualquer impulso criativo".

Embora a banda tenha conhecido Armstrong por volta de 2019 e tenha feito algumas sessões com ela ao longo dos anos, não chamaram ao seu trabalho em conjunto o nome Linkin Park até as canções começarem a ser compostas e se tornar claro que chamar-lhe "outra coisa seria estranho e enganador", disse Shinoda.

Armstrong, que é de Los Angeles, disse ao Salt Lake Tribune em 2012 que sabia que queria fazer parte de uma banda de rock desde criança — e que durante anos sobreviveu à base de fast food mexicano enquanto construía a sua carreira.

Na entrevista à Billboard, descreveu-se como uma das primeiras fãs dos Linkin Park e disse que, quando entrou para a banda, se debateu com o seguinte: " Como é que eu posso ser eu própria nisto, mas também manter a emoção e o que [Bennington] trouxe para esta banda? " Shinoda não apresentou Armstrong como uma substituta de Bennington na transmissão ao vivo de quinta-feira. " No papel de Chester Bennington, esta tarde, está cada um de vós", disse, dirigindo-se à multidão. " Estão prontos para cantar connosco?"

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