Saber a Terra é “viver bem” a fazer as coisas como há 150 anos

Aqui na terra, em Cabeceiras de Basto, os Landra (e, em breve, a Aida) defendem a “redução radical” da indústria e mostram-nos que as artes e os ofícios ancestrais podem ser a nossa salvação.

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Fazer as coisas como há 150 anos Luís Octávio Costa
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Detalhe da oficina do senhor Joaquim Luís Octávio Costa
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Visita ao espaço Landra Luís Octávio Costa
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O espigueiro dos Landra cheio de lã Luís Octávio Costa
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Lá na terra, as mãos enrugadas e os dedos rijos do senhor Joaquim vão-se entrelaçando com o pau e o vime e só não se fundem porque o sol de quase um século de vida lhe tisnou a tez enquanto a matéria-prima que molda é clarinha como a água. Durante aquela manhã de Verão, o artesão só se levantou um par de vezes da cadeira mais remendada e mais confortável do mundo para, ao seu passo, ir às traseiras mergulhar os braços no tanque e agarrar num punhado de varas demolhadas que trata como se fossem da família.

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