Há 40 anos que Sines tenta demolir casas nas “quintinhas” de Porto Covo. Sem êxito

Fracções de terreno com 5000 metros quadrados foram adquiridas para a instalação de culturas de regadio, mas foram aparecendo casas onde hoje vivem entre 20 e 30 famílias. Câmara diz que são ilegais.

sines,local,alentejo,turismo,ambiente,praias,
Fotogaleria
Nas cerca de 120 fracções de terreno viverão em construções de primeira habitação e em permanência entre 20 e 30 famílias DR
sines,local,alentejo,turismo,ambiente,praias,
Fotogaleria
Nas cerca de 120 fracções de terreno viverão em construções de primeira habitação e em permanência entre 20 e 30 famílias DR
Ouça este artigo
00:00
06:21

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Periodicamente, e desde há 40 anos a esta parte, a Câmara de Sines anuncia a demolição de habitações que diz terem sido construídas “ilegalmente” após o fraccionamento em lotes com cerca de 5 mil metros quadrados (m2) da Herdade da Parreira, em Porto Covo. A autarquia alega pretender repor a “legalidade” na exploração agrícola de sequeiro onde foram erguidas, sem licença urbanística, estruturas amovíveis com diversas características (caravanas, contentores, habitações em madeira e alvenaria). No entanto, as diversas tentativas de demolição das estruturas habitacionais accionadas pelo município sineense ao longo das últimas quatro décadas têm sido suspensas ou anuladas pela instância judicial, e o impasse mantém-se sem que se vislumbre uma solução. Agora há nova tentativa.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.