A etnografia poética de Pedro Bastos em Souvenirs Satânicos

Uma poesia que observa realidades circundantes e as traduz em impressões expressas de forma rude, sem contemplações, nem quase tempo de burilar. Nessa rudeza, está o apelo desta poesia.

Foto
Pedro Bastos e o Minho como território poético José Caldeira
Ouça este artigo
00:00
05:56

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Eis um livro que faz da poesia uma etnografia fragmentária. A poesia como um estudo não-linear, ou um não-estudo: investigação informal e desalinhada, recolectora de fraseologias e traços identitários referentes a determinada região de Portugal. No caso, esse território é o Minho – “Em Riba d’Ave, a fábrica marginal do rio/ Estende-se de chaminé ao alto/ E as fachadas, se o sol as atinge, são como/ As de um sanatório abandonado.” (p.21)

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.