Para Mati Diop, restituir é vencer – entrevista com a realizadora de Dahomey

Dahomey, Urso de Ouro em Berlim, confirma a cineasta como senhora de um novo modo de filmar e contar a África. Um documentário sobre o que significa restituir arte, mas também cultura e identidade.

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Em 2019, Mati Diop viu Atlantique ser premiado em Cannes. Em Fevereiro último, Berlim deu-lhe o Urso de Ouro por Dahomey Henry Roy
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Para a maior parte dos espectadores, Mati Diop (Paris, 1982) começou por ser um rosto de actriz em 35 Shots de Rum (2008), a homenagem a Yasujiro Ozu de Claire Denis, posteriormente vista em filmes de Gabriel Abrantes (A History of Mutual Respect), António Campos (Simon Killer) ou Matías Piñeiro (Hermía y Helena).

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