A insegurança política de Montenegro e a transformação da comunicação em propaganda

Toda a encenação se assemelha a um acto falhado, em que o que salta aos olhos de todos é a profunda insegurança política de Luís Montenegro.

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Na quarta-feira, ao princípio da noite, mais concretamente às 20h, ladeado da ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, da ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, do director nacional da Polícia Judiciária, do comandante-geral da GNR, do director nacional da PSP e do secretário-geral adjunto do Sistema de Segurança Interna, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, fez uma comunicação ao país, anunciada previamente como sendo sobre segurança. A encenação montada foi a de quem ia anunciar o estado de emergência. Afinal, Luís Montenegro acabou a fazer uma mera comunicação de rotina sobre as actividades das missões das forças de segurança, como normalmente são feitas pelos chefes das polícias.

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