Portugal garante terceira presença consecutiva no Europeu feminino

Após o empate a um golo no Porto, a selecção portuguesa venceu em Teplice, por 2-1, e garantiu um lugar no Campeonato da Europa de 2025.

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Portugal garantiu a qualificação para o Europeu feminino David W Cerny / REUTERS
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A selecção portuguesa garantiu, pela terceira vez consecutiva, a qualificação para o Campeonato da Europa de futebol feminino. Depois do empate na passada sexta-feira a um golo no Estádio da Dragão frente à República Checa, num jogo em que o domínio de Portugal não ficou traduzido no resultado, nesta terça-feira, mesmo sem realizar uma exibição de grande nível, a equipa comanda por Francisco Neto voltou a ser superior e justificou o triunfo. A defesa Aneta Dedinová, na própria baliza, e Diana Silva fizeram os golos da decisiva vitória, por 2-1, de Portugal, em Teplice.

Quatro dias depois de, numa noite chuvosa na cidade do Porto, o empate ter sabido a pouco a Portugal, as jogadoras portuguesas entraram em campo no Norte da República Checa com temperaturas a rondar valores negativos e a eliminatória a recomeçar do zero. E, tal como tinha acontecido no primeiro duelo, as checas optaram por dar de início o controlo às portuguesas.

Apresentando duas novidades em relação do jogo no Porto - Patrícia Morais e Diana Silva entram para os lugares de Inês Pereira e Jéssica Silva -, a equipa comandada por Francisco Neto teve maior posse de bola na metade inicial dos primeiros 45 minutos, e, após duas ameaças (Andreia Jacinto e Diana Silva), Portugal, com felicidade q.b., colocou-se na frente do marcador: aos 13’, após uma jogada bem construída, Joana Marchão colocou na área e, após Diana Silva desviar de cabeça, Aneta Dedinová, central do Sparta de Praga, marcou na própria baliza.

Perante um rival que prometia repetir a receita do Dragão – pouco risco e aposta nas bolas paradas -, o golo de vantagem parecia ser o tónico que as portuguesas necessitavam para arrancarem para uma partida tranquila. No entanto, apesar de nos minutos seguintes o domínio ter continuado a ser luso – Diana Silva desperdiçou duas boas oportunidades -, a partir da meia hora o rumo do jogo mudou.

Mesmo sem colocar Portugal em grandes sobressaltos, a República Checa passou a jogar mais tempo perto da área defendida por Patrícia Morais e, num lance fortuito, surgiu o empate. Aos 32’, um remate à queima-roupa embateu nos braços de Ana Capeta e, após analisar as imagens, a árbitra finlandesa Lina Lehtovaara marcou grande penalidade, que Katerina Svitková não desperdiçou.

Com tudo de novo empatado na eliminatória, Portugal pareceu entrar desconcentrado na segunda parte. Todavia, após um ligeiro período de desnorte, as portuguesas voltaram a assumir o controlo. Continuava, no entanto, tal como no Dragão, a faltar clarividência na hora da finalização.

Porém, foi usando a principal arma do rival que as portuguesas chegaram ao golo. No minuto 77, Joana Marchão cruzou com qualidade e Diana Silva, nas costas da defesa, desviou de primeira para o fundo da baliza checa.

Nos minutos finais, Portugal e República Checa ainda tiveram excelentes oportunidades para marcar - Jéssica Silva desperdiçou uma ocasião clara; Katerina Svitková acertou na barra -, mas o resultado não sofreu alterações e, depois de 2017 e 2022, Portugal garantiu nova presença num Campeonato da Europa de futebol feminino.

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