Os Rostos de Camões: um encontro entre passado e presente pelo olhar de João Vilhena

Exposição no Senado Federal do Brasil reúne obras do fotógrafo e artista visual João Francisco Vilhena. São 10 retratos contemporâneos inspirados no quadro de Luís Vaz de Camões, de Fernão Gomes.

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o presidente da Associação Portugal Brasil 200 Anos, José Manuel Diogo, na abertura da exposição "Os Rostos de Camões: 10 Ideias para um Futuro de(s)colonizado" DIVULGAÇÃO
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O Senado Federal do Brasil abriu, nesta terça-feira (03/12), em parceria com a Associação Portugal Brasil 200 anos, a exposição Os Rostos de Camões: 10 Ideias para um Futuro de(s)colonizado. A mostra, segundo José Manuel Diogo, presidente da associação, convida o público a explorar a riqueza e a diversidade da língua portuguesa.

A exposição, que está abrigada na Biblioteca Acadêmico Luiz Viana Filho e foi aberta pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, reúne obras do fotógrafo e artista visual João Francisco Vilhena. São 10 retratos contemporâneos inspirados na famosa obra de Luís Vaz de Camões, realizada por volta de 1570 pelo espanhol Fernão Gomes.

Os retratos trazem figuras anônimas vestidas com trajes do século XVI — cinco homens e cinco mulheres de diversas idades e tonalidades de pele —, simbolizando a pluralidade das culturas de língua portuguesa. Os retratos são acompanhados de textos inéditos de José Manuel, que aprofundam a reflexão sobre identidade e herança cultural.

Segundo Diogo, a proposta da mostra é compartilhar a riqueza de etnias, crenças e origens da comunidade lusófona e estabelecer um diálogo entre a história e o presente. Ele lembra que as fotos de Vilhena já foram exibidas em Coimbra. "Queremos que os visitantes reflitam sobre o legado e o futuro dos países de língua portuguesa", complementa.

A exposição terá dois momento: de 3 de dezembro a 3 de janeiro, na Biblioteca Acadêmico Luiz Viana Filho, e de 18 de dezembro a 19 de janeiro de 2025, no Salão Negro do Congresso Nacional.

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