Notre-Dame, a catedral que o mundo não aceitou perder
Renascido das cinzas, o icónico monumento vai centrar este fim-de-semana as atenções do mundo, com 50 chefes de Estado reunidos em Paris para testemunhar a sua milagrosa (e laboriosa) ressurreição.
É o mais extraordinário restauro patrimonial do século XXI. Pelo simbolismo do monumento – há 800 anos que a Notre-Dame de Paris se anda a cruzar com a história de França –, pelos estragos devastadores causados pelo incêndio de 15 de Abril de 2019, pela rapidez da reconstrução, que nem a pandemia de covid-19 conseguiu atrasar, pelo inédito movimento de solidariedade que o desastre gerou em França e no mundo, com os donativos privados, oriundos de 150 países, a atingirem quase 900 milhões de euros, e até pela diversidade e complexidade das polémicas – políticas, artísticas, científicas – que foram acompanhando as operações de restauro.
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