As consequências da reprovação do orçamento para 2025 têm marcado o debate político na Madeira, seja através do dramatismo seguido pelo governo regional ou pela desvalorização adoptada pela oposição. Na iminência de entrar em novo período pré-eleitoral – a moção de censura do Chega ao governo regional é votada nesta terça-feira e, a confirmar-se o sentido de voto anunciado pelos vários partidos, será aprovada –, a Madeira viverá nos próximos meses em regime de duodécimos. Especialistas consultados pelo PÚBLICO defendem que o chumbo do Orçamento, apesar de condicionar a actividade do executivo, não implica a paralisação da região, nem compromete a execução de fundos europeus, até porque o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) fica de fora do regime de duodécimos.
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