“A cassete foi libertadora” e mudou a música – ainda muda

No seu novo livro, High Bias, Marc Masters documenta a história das cassetes áudio. E conta as histórias das pessoas e dos movimentos que as suas fitas magnéticas uniram e moldaram.

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Vintage background, with colorful cassette tapes. The background color is pink. Juana Mari Moya
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“Não resta muito tempo às cassetes áudio”, anunciava a BBC em 2005. Pouco depois, em Portugal, o Diário de Notícias escrevia sobre “a morte anunciada da cassete aos 40 anos de vida”. Nos anos seguintes, dos dois lados do Atlântico, tablóides como o britânico Metro e até publicações de referência como The Independent ou The New York Times, escreveram o obituário do suporte que, entre as décadas de 60 e 90, contribuiu como nenhum outro até então para democratizar a música e libertá-la do jugo das grandes editoras. Não obstante, todos enterraram as cassetes antes do tempo, como o crítico cultural norte-americano Marc Masters detalha no seu novo livro, High Bias: The Distorted History of the Cassette Tape.

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