Andreia C. Faria: “Pede-se de menos à poesia, mas também se pede de mais”

Em Canto do Aumento, Andreia C. Faria regressa à prosa para falar do nosso tempo, sem propor receitas ou soluções. Face à “miséria da imaginação“, o que fazer? Talvez voltar atrás.

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Nascida no Porto em 1984, é já uma das vozes mais consensuais da poesia portuguesa contemporânea
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Pontua muitas frases com “não é?”, como quem procura empatia, ou respostas, perante o peso do mundo. Andreia C. Faria é uma das vozes mais urgentes e consensuais da poesia portuguesa contemporânea, ainda promessa, ainda jovem, mesmo ao fim de vários prémios (SPA de 2017 por Tão Bela Como Qualquer Rapaz, Prémio Literário Fundação Inês de Castro por Alegria para o Fim do Mundo em 2020, PEN Clube de 2023 por Canina) e de oito livros publicados.

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